
“Iniciei meus estudos no Anglo Araras no Ensino Médio, já que na época a escola só oferecia Ensino Médio e cursinho.
Desde o primeiro colegial a escola ofereceu tudo que eu mais precisava para passar em uma universidade pública, que era o meu único objetivo, embora ainda não tivesse definido o curso. Digo tudo, com essa ênfase, porque a estrutura Anglo de ensino nos dá uma base preparatória diferenciada para os vestibulares mais concorridos.
O material com as tarefas “mínimas” e “complementares” é fundamental. Sim, não fiquem apenas nas “tarefas mínimas” e façam também as “complementares” durante os três anos do Ensino Médio porque são elas que garantirão aqueles pontinhos a frente dos demais vestibulandos, garanto.
Sempre segui o cronograma de estudos e procurava não sair das aulas com dúvidas já que os conteúdos são todos programados e como nos diziam: “aula dada, aula estudada”.
No terceiro colegial decidi prestar o curso de Fonoaudiologia e ingressei na Unesp, a qual é intitulada como a melhor na área. No primeiro semestre da graduação, em 2005, filiei-me à um grupo de estudos e fui bolsista Fapesp como pesquisadora em iniciação científica durante os 4 anos, o que me garantiu apresentar trabalhos em congressos estaduais, brasileiros e até mesmo internacionais.
Ainda no último ano da graduação fui aprovada com a 6º colocação no curso de mestrado na Unesp/ São José do Rio Preto em Linguística/ Análise Linguística em que pude desenvolver trabalhos que visavam a linguagem na doença de Parkinson com o apoio da Fapesp.
Mestra, me preparei para as seleções do curso de Doutorado na Unicamp em Linguística/ Linguagem e Pensamento e fui aprovada em 1º lugar, também com financiamento do CNPq. Trabalhei ativamente na pesquisa que envolvia a linguagem no pré e pós-cirúrgico da doença de Parkinson com trabalhos apresentados e publicados em Portugal, Espanha e na Itália, além de um livro publicado e a soma de 35 trabalhos apresentados em Congressos.
Hoje, doutora na área, sempre relaciono essa trajetória acadêmica com toda a minha base escolar, que inclui o Anglo de forma diferencial e respeitosa.
Os professores sempre foram muito atenciosos, dedicados, amigos e divertidos – o que dava aquela leveza nas aulas em um período de tanta pressão. Muitas vezes até nos esquecíamos que éramos pré-vestibulandos justamente pela forma como conduziam as nossas aulas.
Ah, como esquecer dos professores Jefferson, Mindas e Carlinhos? Saudades!
Um conselho? Disciplina, foco, máximo de aproveitamento do material e da capacidade dos professores e, acredite, você vai ingressar na universidade que você mais deseja! Boa sorte a todos!”
Maira Camillo, fonoaudióloga graduada e mestra pela Unesp e com doutorado pela Unicamp.
